A ACCIONA, por meio do Extreme E, teve visibilidade das consequências das mudanças climáticas, da igualdade no esporte e da competitividade da mobilidade sustentável

A equipe ACCIONA | SAINZ XE Team fechou a sua participação na primeira temporada do campeonato de automobilismo sustentável Extreme E com o quinto lugar na final do Jurassic X Prix.

A equipe espanhola terminou o ano na sexta posição do Campeonato de Equipes e com o pódio no Arctic X Prix da Groenlândia, momento destaque do ano.

A prova, que foi realizada em Dorset, na chamada costa jurássica do sul da Inglaterra, foi marcada por condições meteorológicas adversas, sob nevoeiro intenso e chuviscos, fazendo com que a lama fosse a principal protagonista do fim de semana.

Carlos Sainz e Laia Sanz passaram por isso na 2ª semifinal, corrida em que a dupla espanhola da equipe ACCIONA | SAINZ XE Team atravessou a linha de chegada na segunda posição, qualificando-se pela segunda vez nesta temporada para a final de um X Prix.

Já no final, Laia Sanz teve um pequeno problema na saída e caiu para a quinta posição. Momentos depois, a baixa visibilidade a impediu de mudar a ordem da classificação.

Com esta prova, a escuderia da ACCIONA encerra a viagem que começou no deserto da Arábia Saudita, que a levou a competir em cinco ecossistemas representativos das consequências do aquecimento global.

Essa incursão no automobilismo de ponta permitiu que a ACCIONA reforçasse o compromisso social em torno do combate às mudanças climáticas e a necessidade de acelerar a transição para uma economia de baixo carbono por meio dos esportes de massas.

BALANÇO SUSTENTÁVEL

Com três objetivos, a edição inaugural do Extreme propôs uma mudança de paradigma na competição do automobilismo: aumentar a conscientização do impacto do aquecimento global no planeta, promover estruturas igualitárias de competição esportiva e impulsionar a mobilidade sustentável.

A equipe ACCIONA | SAINZ XE Team foi comparada a outras oito equipes em cinco ecossistemas do mundo todo, ameaçados pelo efeito das mudanças climáticas.

O primeiro X Prix foi realizado em Al-Ula, na Arabia Saudita, caracterizado por terrenos áridos, exemplo da desertificação e da seca. Em seguida, o Lago Rosa de Dakar, que mostrou a contaminação com microplásticos do litoral. O derretimento foi o protagonista do terceiro X Prix na geleira Russell, na Groenlândia.

Devido à incidência de Covid, as duas últimas rodadas não puderam ser disputadas nos circuitos originalmente projetados para a América Latina. A competição, então, foi transferida, primeiramente, para a Sardenha, prova das consequências dos grandes incêndios que devastaram a região mediterrânica, e em seguida para a costa jurássica de Dorset (Reino Unido).

A concorrência promoveu, também, a igualdade de gênero. As equipes foram compostas por 50% de motoristas femininos e masculinos, com o mesmo número de quilômetros percorridos por cada um dos integrantes.

As nove escuderias utilizaram o Odyssey 21, o SUV off-road 100% elétrico, cujas baterias são carregadas com sistemas de hidrogênio verde.

A organização do Extreme E já está trabalhando em uma segunda temporada, que terá início, novamente, na Arábia Saudita. A edição inaugural ocorrerá entre os dias 18 e 20 de fevereiro de 2022.